Saltita de galho em galho, o pardalito;
chilreia ao vento a despreocupação do instante.
Por vezes, pára... e fita-me, desconfiado e curioso;
ou talvez seja apenas eu, tentando roubar ao tempo uns segundos.
E, absorto, o persigo, no seu voo imprevisível,
e, imóbil, o contemplo, quando pára e me fita, intrigado.
Mas não perde muito tempo com questões, o pardalito.
E, alheio a tudo isto, vai chilreando de galho em galho
a infância.
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