Um dia destes, falou-se neste blogue, a propósito de abismos, de raptos temporários. Na verdade, todos os raptos são temporários, excepto aquele que nos aparece, inevitavelmente, no fim da vida. Mas o controlo do tempo, como de praticamente tudo (se não mesmo tudo) o resto que naquele momento esteja na posse do raptado, é do raptor. A não ser que seja um rapto simulado, aquele no qual entramos, mas com uma mão de fora, pronta a puxar-nos quando nós muito bem entendermos. Caso contrário, corremos o sério risco de nos tornarmos reféns por tempo indeterminado.
Vem isto tudo a propósito de uma coisa bem mais simples de perceber, mas tão ou mais difícil de explicar. Para mim, como é evidente. Porcini explica na perfeição. E, de repente, sinto-me raptado para bem longe.
Vem isto tudo a propósito de uma coisa bem mais simples de perceber, mas tão ou mais difícil de explicar. Para mim, como é evidente. Porcini explica na perfeição. E, de repente, sinto-me raptado para bem longe.
Tema: Long Road
Intérprete: Funki Porcini
Álbum: Hed Phone Sex (1995)
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