Talvez o segredo esteja em permanecer neutro:
olhar em volta com a distância de quem não sente
e escrever como quem sente.
Talvez seja esse o caminho para chegar a todo o lado.
Eu, que não me encontro em lado algum,
perco-me em contradições.
Por tudo querer dizer,
digo até o que não sinto;
e o que sinto, escrevo-o como quem não sente.
2 comentários:
Cá para mim perdeste-te dentro...de ti...
Várias vezes, M. E também já me encontrei algumas.
Enviar um comentário