segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma pizza especial

tudo começou num animado diálogo improvisado:
- impro - pois é...
- visado - é...
- impro - é...
- visado - pois é...
- impro - pois é...
- visado - é...
finalmente, impro visa o outro:
- impro - já não era sem tempo.
- pizza-boy - estão fresquinhos.
- impro - óptimo. podemos proceder à decapitação.
- visado - hã? mas... mas...
- impro - e zap tamente. queres que embrulhe?
- visado - não vale a pena. basta-me um pouco de terra onde possa florir.
- impro - e onde queres os cogumelos?
- visado - err... posso mesmo escolher?
- impro - não. hey, pizza-boy, corta-me esse cepo às rodelas e distribui pelos clientes.
- pizza-boy - como diz?
- impro - diz que é oferta da casa, uma promoção de outono, ou o raio que te parta... desenrasca-te, pá!
um mãos-largas, este impro. visado lá foi criando raízes na terra. nada de grave; afinal, nunca fora de grandes voltas. entretanto, pizza-boy, mais conhecido por lentecapto (ouvia mal, mas via bem, para fortuna dos pedestres), continuava a errar pelas ruas, qual justiceiro cego. assim, trinta e cinco atropelos depois, como manda a imoral da estória, pizza-boy lá entrega a sua última encomenda:
- a madamme cora - formato novo?
- pizza-boy - deixe ver... sss... nnn... (três horas depois) é, é de sushi. e susharam-se para sempre, que o rapaz também tem direito a brinde. quem? ah... a vida continua a correr bem a impro. visado, esse é agora um belo funcho (para meu regalo, que já posso encerrar esta merda).

cordialmente,

2 comentários:

M. disse...

Sushai-vos uns aos outros como eu vos sushei...

tediokiller disse...

Perdoai-lhes, Senhor, que eles não sabem o que susham.