Um dos primeiros livros que eu li foi Os Filhos da Droga, a história dramática de Christiane F., uma adolescente que aos 12 anos se viu mergulhada no submundo das drogas. Li o livro apenas uma vez, numa altura em que ainda não tinha maturidade suficiente para assimilar a plenitude da mensagem. Mas guardei, porque me marcaram, os relatos pormenorizados de uma vida agridoce: de um lado, o prazer efémero, o poder ilusório, um universo paralelo onde os problemas do quotidiano não entravam; do outro, o pânico, o desespero, a queda abrupta numa realidade adiada, agravada pela ausência da agulha mágica com a poção milagrosa e... mentirosa. As duas faces de uma moeda maldita e intemporal que muitas vezes se confundiam.
Mais tarde, o livro deu origem a um filme de Udi Edel, com banda sonora de David Bowie, que eu também tive oportunidade de ver.
Infelizmente, o final feliz da história, com Christiane "limpa" de drogas, foi apenas mais um capítulo da vida atormentada de Christiane Vera Felcherinow.
Mais tarde, o livro deu origem a um filme de Udi Edel, com banda sonora de David Bowie, que eu também tive oportunidade de ver.
Infelizmente, o final feliz da história, com Christiane "limpa" de drogas, foi apenas mais um capítulo da vida atormentada de Christiane Vera Felcherinow.
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