domingo, 20 de junho de 2010

Bom dia

Sempre gostei da Praça de Mouzinho de Albuquerque, um dos espaços verdes do Porto que vai resistindo à "modernização" da cidade (leia-se: substituição da terra, das plantas e dos bancos de madeira à sombra, por betão e bancos de pedra ao sol).

Muito do que eu escrevi foi ali, naquele sítio que para mim funcionava como uma espécie de retiro espiritual. Sentava-me sossegadamente a observar as plantas, os pássaros, o céu; as pessoas, os automóveis e os edifícios. Este contraste entre o silêncio da natureza e o rebuliço da cidade era uma fonte de inspiração para mim. Outra era o mar. O mar era hipnótico.

Actualmente, poucas são as vezes que passo por aquela zona da Boavista e pela praia. Foram-se duas das minhas musas. Estas e outras cuja ausência é bem menos simples e cómoda de explicar. Adiante. Continuo a publicar textos antigos. Enquanto houver. Depois logo se vê.

Um bom domingo.

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