domingo, 4 de setembro de 2011

Deito-me sobre o teu corpo afogueado,
lambo-te de uma ponta à outra,
arrombo as portas do desejo, à bruta,
domino esse teu espasmo súbito,
sugo-te os sentidos,
até que desfaleças nos meus braços
feitos de carne tua, minha, una.
Semeio o vício no seio da noite,
saqueio a tua alma esvanecida
e saio, entre um até breve
e um adeus.

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