Que segredos guardas tu, ó Lua,
quando, névoa, rebordo incons-
tante de formas, húmidos reflexos,
ténues vibrações, me transcendes?
A que lugar, a que tempo pertences?
Em que olhar, em que mãos te deterás?
Ó luz efémera e seminua, Deusa, antes do medo,
porque te perco, porque te persigo?
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