Retomas o branco da página no preciso ponto.
Parágrafo segundo - deixemos as precisões.
Um rio desliza, cheio de peixes mortos.
O olhar persegue-o, devora-o a avidez do
parágrafo terceiro. Voltar a página?
Inútil. A acção detém-se na língua, enrola-se
no pescoço e, pacificamente, aperta-o.
O que fazer? O que fazer? - Maquinas deliciosamente.
O sujeito muda por motivos de forca maior,
meticulosamente, preparo um sorriso de não foi nada,
torradas de já passou para o pequeno-almoço.
E deixo o branco da página no preciso ponto.
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